Hoje, gostaria de compartilhar um Estudo de Caso, onde o seguinte Cenário será apresentado:

Uma Empresa possui dois Centros:

  • Centro 0100 – Localizado em São Paulo, responsável pela Compra de Matérias Primas e do Processo Produtivo de Produtos Finais. Este Centro também efetua Vendas Diretas
  • Centro 0200 – Localizado no Rio de Janeiro, responsável somente pela distribuição de Produtos Finais produzidos na Planta 0100

O Centro 0200 possui MRP configurado para criar automaticamente Pedidos de Transferências para Reabastecimento de Estoque de Produtos Finais, mediante duas possibilidades:

  • Quando o Nível de Estoque está abaixo do Ponto de Reabastecimento 
  • Sob Demanda: Quando uma Ordem de Venda ao Cliente inicializa o Processo de Reabastecimento (este, eu até tentei testar durante a gravação do Vídeo e acabou não dando certo, então por enquanto vou ficar devendo 🙂 )

No Cenário Proposto, uma Ordem de Venda foi criada no Centro 0200 com uma quantidade superior aos níveis de Estoque tanto da Planta 0100 quanto da Planta 0200.

Ao executar o MRP na Planta 0200, um Pedido de Transferência é criado automaticamente, tendo como Planta Fornecedora a Planta 0100.

O MRP é executado na Planta 0100, e nota-se que não há saldo suficiente para atender a necessidade da Planta 0200, portanto uma Ordem Planejada é criada para Produção do Produto Final a ser comercializado pela Planta 0200.

Ainda no MRP, há uma explosão automática da Lista Técnica gerando Necessidades Dependentes para os Componentes que deverão ser utilizados durante este Processo Produtivo. Como não há saldo em estoque suficiente de Componentes, então são criadas Ordens Planejadas para Reabastecimento sob demanda (considerando exatamente a quantidade necessária apenas para este Processo Produtivo).

As Ordens Planejadas são convertidas em Requisições de Compras, já atreladas a uma Fonte de Suprimento, pois a Planta 0100 possui um Contrato com um Fornecedor de Matéria Prima.

Em seguida, as Requisições de Compras de Componentes / Matérias Primas são convertidas automaticamente em Pedidos de Compras.

Após o recebimento das Matérias Primas, dá-se início ao Processo Produtivo.

Com base na Ordem Planejada de Produção, os Produtos Finais necessários são devidamente Produzidos.

Uma vez que finalmente há saldo em estoque, agora é possível prosseguir com o Processo de Transferência entre Centros encaminhando do Produto Final até a Planta 0200.

De posse da tão sonhada mercadoria, agora é possível efetuar a venda do Produto Final, produzido pela Planta 0100.

Note que há uma mistura de pelo menos três módulos para que este cenário funcione perfeitamente:

  • SD para o Processo de Venda de Produto Final (Acabado)
  • MM/SD para o Processo de Transferência entre Centros
  • MM para a Gestão de Contratos de Matérias Primas, Criação Automática de Pedidos de Compras e Cadastros de Materiais
  • PP para as Rodadas de MRP e para o Processo Produtivo

Havendo interesse, este Estudo de Caso você poderá conferir aqui (ficou um pouco tosco, mas trata-se de um teste refletindo exatamente o cenário acima descrito, passando por todas as etapas):


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